Portfólio de Aprendizagens

Venho ao longo de alguns semestres procurando evidenciar as mudanças ocorridas em minha aprendizagem,desta vez aproveito para falar sobre o portfólio de aprendizagens,que ao longo dessa caminhada eu sempre tive muita dificuldade para argumentar e montar a sua construção.

Essa dificuldade era estar cumprindo os prazos para as suas apresentações, quando eu percebia já estava com tudo atrasado por não saber administrar o meu tempo.

Mas trouxe para este blog que de tanto me organizar nesse estágio, postei antes do prazo ,pois eu já vinha a um certo tempo construindo essa etapa.

Afirmo que estou sentindo um imenso prazer em ver a minha transformação, que foi construída ao longo desses quatro anos de estudo pela equipe do PEAD, que nunca me deixou só, sempre buscando me auxiliar, me ajudando e quando eu precisei ser chamada a FACED e assumir o compromisso com a Universidade essa equipe estava lá para me dar sutilmente as mãos. Muito obrigada universidade por me fazer sentir o quanto vocês acreditam em meu trabalho. Muito obrigado por acreditar que eu poderia chegar nesse momento.

Paulo Freire e a inclusão

Ao pensar na inclusão de alunos com necessidades especiais,parei para começar a organizar o meu relatório de estágio e me deparei com a realidade,não querendo ser utópica mas reencontrei a obra de Paulo Freire,como uma de suas principais obras ao meu ver" A Pedagogia da Esperança".

Na realidade com as minhas frustrações em busca de soluções para aprendizagem dos alunos comungando com o interesse das famílias ou desinteresse por seus filhos.

Eu mantenho a esperança na educação ,é o que me motiva , que ela ainda pode transformar a dura realidade de ser uma educadora comprometida com esse processo.

Não posso negar que como Paulo Freire nos dizia as desilusões fazem parte de nossa caminhada

Segundo Freire 1. ( A esperança de produzir o objeto é tão fundamental ao operário quão indispensável é a esperança de refazer o mundo na luta dos oprimidos e das oprimidas.Enquanto prática desveladora, gnosiológica , a educação sozinha,porém,não faz a transformação do mundo, mas esta a implica.

Ninguém chega a parte alguma só,muito menos ao exílio.Nem mesmo os que chegam desacompanhados de sua família,de sua mulher,de seus filhos,de seus pais, de seus irmãos.Ninguém deixa seu mundo,adentrado por suas raízes,com o corpo vazio ou seco.Carregamos conosco a memória de muitas tramas, o corpo molhado de nossa história, de nossa cultura , a memória,às vezes difusa,às vezes nítida,clara de ruas da infância,da adolescência, a lembrança de algo distante que , de repente, se destaca límpido diante de nós , em nós, um gesto tímido , a mão que se apertou, o sorriso que se perdeu num tempo de incompreensões,uma frase,uma pura frase possivelmente já olvidava por quem a disse ) . Finalizo afirmando que Paulo sim já nos propunha uma inclusão não apenas as dos alunos especiais,mas sim a inclusão que não oprime a ninguém.

1.FREIRE,Paulo( Pedagogia Da Esperança: Um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 5ª edição Paz e Terra.1998)

E chegou a feira de ciências

Nesta sexta-feira dia 11 de junho de 2010 ocorreu na escola Pedro Vicente a feira de ciências, como um dos meus objetivos também é me integrar nas atividades desenvolvidas na escola, realizei ao longo de duas semanas a construção com os meus alunos do planejamento para desenvolvermos nossa experiência maior, que na realidade era eles participarem de sua 1ª feira de ciências.

Unindo histórias infantis,que continham como tema a alimentação saudável, estimulando o desenvolvimento de habilidades linguistícas,falar,ouvir, compreender,ler e escrever fomentando hábitos e atitudes.

Finalizo esta postagem com a certeza que a escola precisa intervir com atividades interdisciplinares no dia a dia,uma vez que a escola se torna responsável por muitas informações , percebe-se que a escola é assim uma grande protetora do meio ambiente .Sabemos que em nossa sociedade o tempo dos pais ou responsáveis destinados aos filhos é escasso ,por isso a escola se torna um agente principal na preservação do meio ambiente.

Refletindo sobre o final que se aproxima

Trouxe ao meu blog para compartilhar com vocês meus leitores,mais uma reflexão que estou fazendo antes de finalizar o 1º semestre de 2010.

Inicio falando da aula presencial que ocorreu no dia dois de junho , no pólo de Alvorada onde estavam presentes a professora Bea e Íris representando a coordenação do curso,o professor Paulo Albuquerque,tutora Rossana e demais membros da equipe do PEAD e todos nós alunos.

Não poderia deixar de trazer para este espaço o objetivo dessa aula que era nos preparar para o relatorio do estágio,portifólio e suas apresentações .

Sai dessa aula bem descansada pois tenho um bom trabalho a ser elaborado e apresentado, mas aproveitei o feriado para fazer algumas releituras do PEAD e ainda busquei como auxilio a construção de portifólios passados, vi que este é mais um semestre que já se encerra e eu tenho construções para apresentar,não mais como em alguns semestre atrás onde eu tinha dificuldade para me organizar e administrar meu tempo. Essa têm sido uma grande colaboração do pead para a minha vida não só enquanto estudante mais como profissional. Ao longo desses quatro anos essa tinha sido uma desvantagem em minha aprendizagem é bom saber que as

E a feira da fruta e verdura ocorreu

Trouxe ao meu blog mais uma prática de sala de aula para compartilhar com vocês meus leitores. Organizar a feira da fruta em sala de aula,proporcinou o contato com a realidade dos alunos. Desde a sua organização ,as banquinhas de frutas e verduras organizadas por eles ,quem seriam os visitantes, quem seriam os compradores e vendedores.

Sendo que todos receberam notas e moedas fícticias completando o valor de dez reais excluindo valores fracionários ,ou seja os centavos.

Vi que esta atividade teve por objetivo explorar os conhecimentos prévios e ainda torna-los membros da comunidade ou seja interligando-os ao comércio local, como por exemplo o Mercado Santos.

Observei um aspecto bem peculiar a questão da econômia,pois eles não queriam gastar todo o seu dinheiro e não compravam aquilo que eles achavam caros.

Mesmo sendo crianças de seis anos eles sabem administrar o seu dinheiro, até sendo fictício.