Recomeçar

Recomeçar...
No dia 04 de agosto de 2008, a Secretaria Municipal de Educação de Viamão realizou Seminário, para formação continuada de professores. O palestrante foi o Doutor Hamilton Werneck,sua palestra veio ao encontro das expectativas de muitos professores inclusive minhas,um temas abordados foi a avaliação dos alunos e como os professores a fazem.Me senti contemplada pois sei o quanto uma avaliação pode deixar marcas negativas e frustrar alguns alunos ou ainda levar o aluno a evasão escolar e colaborar para aumentar os índices de repetência que é ainda um sério problema na educação.
Os professores foram agraciados com o livro “Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata do autor.
Ainda recebemos do livro Avaliação Fingida uma fábula a qual eu compartilho com vocês em meu blog.

Como corrigir provas dos alunos?

• Uma fábula: Certa vez, um mestre enviou um aluno seu à cidade canadense de Montreal para dar um recado num determinado endereço. O aluno deixou a cidade brasileira de origem e seguiu para o Rio de Janeiro,tomando um vôo internacional em direção a Nova Iorque.De lá ,seguiu noutro vôo para Montreal,tramitou pela alfândega com suas bagagens e documentos ,tomou um táxi e chegou à rua desejada.O edifício já estava sendo visto.Felizmente ,no local certo,chegou ao andar do endereço.Na hora de bater à porta do apartamento ,confundiu-se e tocou a campainha do apartamento ao lado daquele que procurava.
  O proprietário, ao atender, explicou-lhe que estava errado e a viagem foi considerada perdida; a passagem, agora, precisaria ser reembolsada, além da grande “bronca” a receber do mestre.
  Um erro imperdoável, sobretudo depois de tanto esforço. Chegou pertinho e errou no final.Tudo perdido.Nota zero.
  Outro aluno, deste mesmo mestre, recebeu a mesma incumbência, só que, tendo chegado ao Rio de Janeiro, dirigiu-se a Santiago do Chile e de lá tomou um avião para as Filipinas. Errou tudo,não tinha sequer noção de direção.Viagem errada,reembolso das despesa,”bronca” do mestre.Tudo perdido .Nota zero.
  Apesar dos dois candidatos não terem conseguido chegar ao ponto solicitado, há uma diferença fundamental entre eles.
  Enquanto um tem uma série de valores e conhecimentos já dominados, o outro não conhece o mínimo de orientação e localização geográfica de uma cidade. Está completamente perdido.Os zeros atribuídos aos dois implicam uma grande injustiça, porque afirmam ser dois erros do mesmo nível,enquanto um deles é absurdo,e o outro ,muito menos pernicioso.
  Os professores mais arraigados ao sistema de correção pela resposta final sustentam que os dois não conseguiram chegar aos objetivos traçados pelo e que, portanto nem um nem outro conseguiu responder ao problema. Mas, em educação e no processo de aprendizagem,existem duas coisas diferentes, a quantidade e a qualidade.Num dos casos, há uma evidência de maior qualidade porque o discípulo foi capaz de chegar às raias do absolutamente certo,enquanto o outro não conhece método ou processo algum.
  Entre os dois, um se destaca pela melhor qualidade e não poderia ter sua avaliação nivelada pela mesma nota daquele que foi dar com os costados nas Filipinas.
  Entre um e outro, é evidente que o aluno que se dirigiu ao Canadá demonstrou ter mais conhecimento, mais orientação, mais capacidade de se deslocar por países diferentes.
  Portanto, corrigir uma prova somente pelas respostas inclui uma grande distorção no processo de aprendizagem.
  Desvaloriza-se uma série de manifestações de saber pelo fato de se nivelar por baixo. Valeria dizer,corrigir pela nota final é a mesma coisa que afirmar, no caso da fábula ,que estariam os dois alunos errados,tanto um quanto outro,no mesmo grau.A injustiça parece clara.O estímulo fica comprometido .O método e o processo cedem lugar a um jogo de “tudo ou nada”,que pouca qualidade e efeito tem na evolução do aprendizado de uma pessoa.
  Werneck, Hamilton. Avaliação Fingida.In: Se você finge que ensina,eu finjo que aprendo.8ª Ed.p.42-43.Petrópolis:Vozes,1995.
  
  
  No dia 12 de agosto participei do curso de Elaboração de Projetos junto a SME de Viamão. A palestrante foi a professora Márcia da ONG BRAHMA KUMARIS, que desenvolveu o tema da Educação para a Paz.
  Abaixo síntese do encontro.
  Curso de Projetos Pedagógicos
  Temática Desenvolvida: Educação Pela Paz
  Palestrante: Prof. ª Márcia ONG Brahma Kumaris
  Dinâmica da Descomplicação
  
  
  
  
  
  Poder Interno
  Bons Resultados
  Bem Estar
  Emocional
  Maior Alto
  Confiança
  Ações Precisas
  Mente lara
  Eu para com os outros
  
  O que gera Poder internamente?
  Foco
  v Dedicar-se ao eu interior.
  v Cultivar bons pensamentos.
  v Recusar pensamentos ruins .
  v Cuidar das bases da vida.
  v Meditar
  Crenças que facilitam
  v Felicidade é interna.
  v Soluções e não razões.
  v Desafios são Chances.
  v O necessário é suficiente.
  Como facilitar
  v Sorrindo
  v Aceitando
  v Iniciando e concluindo.
  v Usando.
  v Incondicionalmente apresentar minhas qualidades positivas.
  
• Estou tentando achar mais de um caminho para aperfeiçoar, a minha vida como um todo, estou buscando uma melhora continua em todos os aspectos desde o emocional, profissional, familiar ou seja uma nova gisa ....